terça-feira, 23 de outubro de 2012

ESTE É UM POUQUINHO DA FESTANÇA DA MORTE DO BOI DO SIÍTIO DO APICUM, ONDE TEVE MUITA ENERGIA POSITIVA, CONVIDADOS ESPECIAIS E O QUE É MELHOR MUITAS TOADAS BOEIRAS /// PARABÉNS SÍTIO DO APICUM.


 DONA EDILENE METENDO A MÃO NO PANDEIRÃO SEGUUUUURA !
 

                                                      
ESTA DUPLA É DE RESPEITO (ZÉ DO ALHO E ZÉ RAIMUNDO CANTADOR)
 E ESTE TRIO HEIN !!! ? É OU NÃO É PESADO ? ÊH BOI RAPAZIADA !!!!
NETURBO E DONA EDILENE SEMPRE JUNTINHOS NAS TRUPIADAS BOEIRAS

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DANDO A LARGADA DE HOMENAGENS DO NOSSO PROGRAMA ''CLUBE DO POVO'' AOS MESTRES DE CULTURA, COMEÇAMOS COM O LOCUTOR OFICIAL DOS BOEIROS, O  MESTRE ''GARRAFINHA'' /// E ELE ESTAVA A POSTOS PARA RECEBER  TODOS OS SEUS CONVIDADOS NA SUA RESIDÊNCIA. PARABÉNS MESTRE !!! ///
O MESTRE COMPENETRADO E CONCENTRADO NA SUA FESTANÇA

TEODORO & ASSIS FAZENDO A FESTANÇA NA CASA DO MESTRE 
O PRIMEIRO A SOLTAR O GOGÓ FOI O GRANDE CANTADOR GALVÃO COM SUAS BELÍSSIMAS TOADAS DO JUSSATUBA E DEU UMA PALHINHA CANTADO UMA DE QUANDO ESTAVA NO BOI DE RIBAMAR A PEDIDO DO VELHO GUERREIRO.
SÓ UMA AMOSTRA DO QUE FOI A FESTANÇA

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BUMBA-MEU-BOI



Um dos folguedos mais tradicionais do Brasil, tendo englobado até vários reisados, o bumba-meu-boi é uma espécie de auto em que se misturam teatro, dança, música e circo. Ele é representado sob os mais diferentes nomes em localidades que vão do Rio Grande do Sul (como boizinho) e Santa Catarina (boi-de-mamão) aos estados do Nordeste (boi-de-reis) e o Amazonas (boi-bumbá). Sua provável origem é o Nordeste das últimas décadas do século XVIII, onde a criação de gado era feita por colonizadores com mão-de-obra escrava. Nas fazendas, os cativos teriam misturado suas tradições africanas (como a do boi geroa) a outras européias dos senhores (como a tourada espanhola, as tourinhas portuguesas e o boeuf gras francês), numa celebração que tematizava as relações de poder e uma certa religiosidade, sendo, inicialmente, alvo de grande repressão. Tradicionalmente realizado no período das festas juninas (em alguns lugares também no Natal e no carnaval), o bumba-meu-boi encena o rapto, morte e ressurreição do boi — uma história de certa forma metaforiza o ciclo agrário. Musicalmente, ele engloba vários estilos brasileiros, como os aboios, canções pastoris, toadas, cantigas folclóricas e repentes, tocados em instrumentos típicos do país, tanto de percussão como de cordas. Para alguns estudiosos, o "bumba" vem do som da zabumba, mas, para outros, trata-se de uma interjeição, que daria à expressão sentidos vários como "Vamos, meu boi!", "Agüenta meu boi" ou "Bate-meuboi!". O boi, figura central do auto, geralmente é feito com uma armação de cipó coberta de chita, grande o bastante para que um homem a vista. A cabeça que pode ser feita de papelão ou com a própria caveira do animal. Na encenação, a lenda pode ser contada de várias formas, mas a história básica é a da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta a todo custo ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros. Boi revivido, tudo acaba em festa. Outros personagens podem entrar na história para dançar, dependendo do tipo de boi: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo etc, todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos. Sufocado pelos avanços dos meios de comunicação, o boi fica cada vez mais restrito às comunidades rurais e pesqueiras que ainda conseguem preservar suas tradições. No entanto, ele é uma festividade muito popular em São Luís do Maranhão, para onde vários grupos do estado (alguns fortes, como o Boi Madre Deus e o Boi Maracanã) convergem na época junina e desfilam por toda a cidade. No entanto, esse boi ainda não supera em público o que acontece anualmente, nos dias 28, 29 e 30 de junho, na cidade de Parintins (Amazonas, a 420 km de Manaus), quando o boi Caprichoso (de cor azul, fundado em 1913 por Lindolfo Monteverde) e o Garantido (de cor vermelha, fundado em 1914 por José Furtado Belém e Emídio Rodrigues Vieira) desfilam no bumbódromo da cidade para um público que, entre locais e turistas, chega a reunir mais de 50 mil pessoas. Levado para a Amazônia por imigrantes maranhenses que foram no século XIX atrás dos lucros da borracha, esse boi ganhou o nome de boi-bumbá, sofreu influências indígenas e andinas e começou a sair ao som da chamada toada amazônica. A competição profissional entre Caprichoso e Garantido começou em 1966, e desde então só fez ganhar requintes de espetáculo (um desfile parecido com o das Escolas de Samba do Rio, com raio laser e o som amplificado de instrumentos eletrônicos) que transformou o Boi de Parintins na mais famosa manifestação folclórica da região Norte. Graças ao desfile amazônico, o boi pode gerar em 1996 o seu primeiro artista pop: a ex-banda de forró Carrapicho, que foi sucesso no Brasil e na França (levado pelo ator Patrick Bruel) com a música Tic Tic Tac. Gravado por Fafá de Belém e pela cantora de axé Márcia Freire, a música Vermelho (hino do Garantido, composto por Chico da Silva) também teve grande êxito, abrindo caminho para artistas de Parintins, como os levantadores de toada Arlindo Júnior e David Assayag.
UMA HOMENAGEM DE SAUDADES AO DESBRAVADOR CULTURAL
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Seu Teodoro apresentará seu tradicional boi no Açougue T-Bone
 AgêncFoto: Photoia

Os eventos no Açougue Cultural T-Bone já se consolidaram como ponto de encontro dos amantes da literatura e da Música Popular Brasileira. A programação dessa quinta-feira (10), às 20 horas, terá a apresentação do boi do seu Teodoro Freire, da cantora Márcia Veras e a participação do fotógrafo e escritor, Roberto Castello.
Boi do Seu Teodoro
O maranhense Teodoro Freire, 86 anos, mais conhecido como Seu Teodoro do Boi, veio a primeira vez em Brasília em 1961 a convite do poeta Ferreira Gullar para trazer seu grupo de Boi para as comemorações do primeiro aniversário capital federal. Desde então, o folclorista encanta os brasilienses com apresentações do bumba-meu-boi na cidade. O grupo hoje é Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal.
Apresentação musical
Márcia Veras, cantora e atriz, iniciou sua jornada artística aos 13 anos de idade cursando a Escola de Música de Brasília e fazendo parte do grupo Sucata de Teatro de Brasília.A partir dos anos 80 passou a dedicar-se mais à música, participando de shows no centro de estudos brasileiros na Argentina e no Paraguai.
No trabalho "Márcia Veras Canta Fernando Pessoa", que ficou por três anos em cartaz, com o apoio do Sesc-DF, Fecomércio, Telebrasília e Embaixada de Portugal. interpreta o poeta português. O show no T-Bone terá a participação do músico Eustáquio Pereira.
Bate-papo literário
O fotógrafo e escritor Roberto Castello publicou em "Brasília - Monumentos, Marcos e Esculturas" 100 fotografias em preto-e-branco do patrimônio histórico da capital brasileira. Por iniciativa própria, decidiu registrar os bens tombados pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e pelo DePHA, Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal. Todos os objetos têm sua descrição, autoria, localização e tipo de material empregado.
Apresentação
Mímico Miquéias Paz


Informações:
Francisca Azevedo – comunicacao@t-bone.com.br
Classificação: Livre
Horário e data: 20 horas do dia 10 de julho 
Local:Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF 3963-2069
ENTRADA FRANCA

           O BUMBA-MEU-BOI COMO FENÓMENO ESTÉTICO

SÃO JOÃO - O São João do Maranhão é uma comemoração sem igual em todo o Brasil. A partir O São João do Maranhão é uma comemoração sem igual em todo o Brasil. A partir da segunda quinzena do mês de junho, a cidade de São Luís se transforma num grande arraial. 

Compõem o folguedo as barraquinhas de palha, as bandeirolas, as fogueiras, os licores e as comidas típicas. A diferença fica por conta das muitas manifestações culturais que ocorrem durante o São João e que fazem desta festa um dos momentos mais ricos da cultura popular do País.
A Festa de São João é como um caleidoscópio da riqueza cultural, artística e folclórica do Maranhão. O Bumba-meu-boi é a mais expressiva delas. Esta fantástica mistura de teatro, dança e folclore, com traços semelhantes aos autos medievais, tem as suas origens perdidas no tempo. Mas até hoje ele empolga e arrebata a assistência. Suas cores, a beleza das suas coreografias, o brilho das fantasias, o esvoaçar das fitas e o som quente, forte e perturbador dos diferentes "sotaques" do Bumba-meu-boi, arrasta o povo todo pelas ruas para acompanhar as suas evoluções.
É um espetáculo emocionante. E tem mais cultura neste São João! Tem a sensualidade do Tambor-de-crioula, uma dança herdada dos escravos e conduzida por tambores em um ritmo frenético, onde as mulheres em movimento sensual, coroam a dança com uma "umbigada", tem a Dança do coco, o Lelê ou Pela porco, o Cacuriá, a dança de São Gonçalo, Bambaê de caixa, a dança portuguesa e a tradicional quadrilha. A presença do povo, a alegria dos participantes

TAMBOR-DE-CRIOLA - Os tambores ressoam no Maranhão durante o ano inteiro. A religiosidade do povo maranhense se expressa através da devoção, da dança, da alegria das festas. 
O São João do Maranhão é uma comemoração sem igual em todo o Brasil. As fogueiras são acesas e o povo todo vai para as ruas acompanhar as evoluções, as danças, os brilhos e coloridos do Bumba-meu-boi. É um espetáculo emocionante, com um som quente que arrasta toda a assistência. E, para deixar ainda mais animados os festejos de São João, tem a tradição do Tambor-de-crioula, dança quente e sensual.BUMBA-MEU-BOI - O Bumba-meu-boi é uma das mais expressivas manifestações culturais do Maranhão. Este espetáculo de música, dança, cantos e cores arrebata os sentidos e alegra as noites de São João em São Luís. 
O Bumba-meu-boi é um auto dramático, uma fantástica mistura de teatro, dança e folclore, com traços semelhantes aos autos medievais, mas suas verdadeiras origens estão perdidas no tempo. A história de Pai Francisco, Catirina, e a sua relação com o boi, é encontrada com variações, em diversas culturas. Mas só aqui no Maranhão ele é tão empolgante.
Produto da mistura de brancos, negros e índios, estas influências estão presentes nos diferentes estilos de boi - os chamados "sotaques". São 3 os principais sotaques:
- Boi de matraca: de marcada influência indígena, se caracteriza pela utilização da matraca, um instrumento construído com pequenas tábuas que fazem a percussão;
- Boi de zabumba: de influência africana, utiliza a zabumba, uma espécie de tambor, na marcação.
- Boi de orquestra: predomina a influência branca, utiliza instrumentos de sopro como saxofones, clarinetas e pistões.
Cada sotaque é uma batida, um ritmo diferente. E com o sotaque mudam também as indumentárias, as cenografias e as toadas. O resultado é uma festa, uma mistura de sons, ritmos e cores, que arrebata a assistência. Um espetáculo de grande beleza e valor cultural inestimável.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

DONA TETÉ DEIXOU MUITAS SAUDADES 

O Cacuriá, ou Cacuriá de Dona Tetê, é uma dança típica do estado do Maranhão. Embora já seja parte constituidora do folclore brasileiro, sua origem não 
remonta mais do que quarenta anos atrás. Essa dança é apresentada durante a Festa do Divino Espírito Santo da região.
A festa do divino é considerada uma das manifestações culturais mais importantes do Maranhão e, por esse motivo, merece um texto à parte com melhores explicações. No entanto, como o tema desse texto é o Cacuriá, apenas pincelarei alguns fatos para contextualizar essa dança na festa do divino. Trata-se de uma festa que ocorre no dia de Pentecostes, sete semanas após a Páscoa, com a intenção de celebrar o dia em que o Espírito Santo teria descido para encontrar os doze apóstolos.
Muito embora a Festa do Divino pareça uma comemoração cristã, no Maranhão ela é bastante sincrética (mistura popular de diferentes crenças) ao apresentar elementos católicos e de religiões africanas. Durante a festa, várias danças são apresentadas como o Tambor de Crioula e o Carimbó. Após a apresentação do Carimbó, foi introduzido o Cacuriá como uma dança mais profana do que as outras.
A música e as danças são constituídas por músicas menores. O seu ritmo é dado por caixas e sempre há uma pessoa que introduz a ladainha, seguida pelos participantes que, além de dançar, respondem ao coro.
A dança é feita aos pares ou em formato de roda. As moças dançam com blusas geralmente curtas e saia comprida rodada, sempre adornadas por flores. Já os rapazes costumam usar colete sem camisa por baixo e calças curtas. Ambos dançam descalços.